quarta-feira, 21 de janeiro de 2009

As três críticas de Obama

A cerimônia de posse do novo presidente americano foi e volta a ser vista por todo o mundo na internet, jornais, rádio e televisão. Talvez seja a hora de começar a ver a fundo as palavras de Obama no dia em que fez o juramento como o presidente número 44 dos Estados Unidos.

No discurso, Obama fez três críticas, sem mencionar o nome de George W. Bush, que recebeu vaias de uma parte dos espectadores - “Na, na, na, hey, hey, bye, bye”, cantavam em coros improvisados ante a figura do texano.

1) Censurou a oposição de Bush à pesquisa com células-tronco que levem à cura de doenças para as quais não existe tratamento. “Vamos colocar a ciência no lugar que deve ocupar e usar as maravilhas da tecnologia para aumentar a qualidade do atendimento médico”.

2) Fez uma crítica às posições ideológicas de Bush em matéria econômica: “A pergunta que fazemos hoje não é se nosso governo é grande demais ou pequeno demais, mas se ele funciona”. E, tampouco, disse, se trata de perguntar se o mercado é uma força que busca o bem ou mal, pois seu poder para gerar riqueza é inigualável. “Esta crise nos lembrou de que sem um olhar vigilante o mercado pode sair do controle - e que uma nação não pode prosperar por muito tempo quando favorece apenas os prósperos”.

3) Expressou sua desaprovação à política de George W. Bush de violação dos direitos humanos com o pretexto de que cuidava da segurança nacional. De fato, rechaçou a prática de torturar prisioneiros que estão na base de Guantánamo, em Cuba; questionou inclusive a existência dessa prisão, em que estão prisioneiros sem nenhuma juízo legal, e a prática de espionar os cidadãos do país sem ordem judicial.

Fez as críticas com moderação e certa elegância. Sem dúvida.

Quanto à inspiração, a poesia, os sonhos e a celebração… Guardou-os. Sem misericórdia.

Que Deus o ilumine, pois precisamos de mudanças, de esperança de um mundo melhor!

Um comentário:

Zeus disse...

Estamos todos contando com a boa atuação de Barak Obama para ver se u mundo toma um novo rumo.